A seleção de futebol de Ipirá mais uma vez foi convocada para disputar o Intermunicipal, campeonato promovido pela Federação Baiana de Futebol, onde reúne as equipes do interior, numa disputa que passou a ser semi-profissional, pois muitas seleções têm pagado salários maiores do que alguns clubes profissionais da Bahia. Algumas prefeituras chegam a investir em torno de R$ 40 mil reais por mês em suas seleções, com pagamentos de salários de atletas e comissão técnica.
Quando o Intermunicipal era disputado por equipes formadas com atletas de seus municípios, a chamado prata da casa, Ipirá sempre se destacou. É verdade que nunca conseguimos ganhar um título, mas sempre tivemos um lugar de destaque. Já tivemos um artilheiro, em 1982, Pelé. Já ficamos entre as seis melhores e sempre nos orgulhávamos de só formar nossa equipe com filhos da terra. Ipirá era conhecida em toda região como um celeiro de bons jogadores de futebol. E era maravilhoso ver a vontade que cada um se dedicava aos treinamentos. Quando saia a convocação se via a alegria, o orgulho no semblante de cada atleta em poder servir sua seleção, representar sua terra. Era motivo de orgulho jogar na seleção de Ipirá e ninguém ganhava nenhum centavo, era mesmo pelo prazer de estar vestindo a camisa verde e branca que foi defendida por craques de nossa história como Zé Cumbuca, Zezinho de Ranulfo, Cal de Lúcia, Tarzan de Aníbal, Juca Bala, Alvinho, Arlarcon, Tune e tantos outros que escreveram seus nomes na história do futebol de Ipirá.
Com a nova filosofia de disputa do Intermunicipal, onde existem seleções que da cidade só tem as camisas, Ipirá também se viu obrigada a fazer algumas contratações para reforçar seu time, mas ainda assim continuou a querer prestigiar sua “prata da casa” e para um planteu de 36, convocou 28 atletas filhos de Ipirá, numa demonstração de que é importante se fazer um time forte, com condições de brigar pelo título, mas não pode se perder o projeto de fortalecimento do futebol local com a valorização de nossos atletas.
Mais será que mesmo tendo que fazer algumas contratações de jogadores de outros municípios para reforçar a equipe, Ipirá tem que perder sua identidade no futebol de ser “um celeiro de bons jogadores”? O que mudo?
Fazemos esta pergunta, porque ficamos tristes quando nos vem a notícia de que alguns atletas, filhos de Ipirá, que foram convocados para servirem a seleção de Ipirá, se negaram a se apresentar, alegando que precisava antes ter uma conversa com a diretoria da Liga para exporem suas condições. O mercenarismo que se implantou hoje no futebol amador acabou com o amor a camisa. Não se senti mais a alegria de ver a torcida gritar seu nome das arquibancadas e se jogar por prazer. É lamentável, mas alguns só querem saber o que está no seu bolso.
Que saibamos valorizar aqueles que por amor irão servir nossa seleção e por força das circunstâncias, saibamos receber bem aqueles que virão, mesmo ganhando seus salários, reforçar nossa equipe e avante Ipiraaaaaaaaaaaaaá.
Quando o Intermunicipal era disputado por equipes formadas com atletas de seus municípios, a chamado prata da casa, Ipirá sempre se destacou. É verdade que nunca conseguimos ganhar um título, mas sempre tivemos um lugar de destaque. Já tivemos um artilheiro, em 1982, Pelé. Já ficamos entre as seis melhores e sempre nos orgulhávamos de só formar nossa equipe com filhos da terra. Ipirá era conhecida em toda região como um celeiro de bons jogadores de futebol. E era maravilhoso ver a vontade que cada um se dedicava aos treinamentos. Quando saia a convocação se via a alegria, o orgulho no semblante de cada atleta em poder servir sua seleção, representar sua terra. Era motivo de orgulho jogar na seleção de Ipirá e ninguém ganhava nenhum centavo, era mesmo pelo prazer de estar vestindo a camisa verde e branca que foi defendida por craques de nossa história como Zé Cumbuca, Zezinho de Ranulfo, Cal de Lúcia, Tarzan de Aníbal, Juca Bala, Alvinho, Arlarcon, Tune e tantos outros que escreveram seus nomes na história do futebol de Ipirá.
Com a nova filosofia de disputa do Intermunicipal, onde existem seleções que da cidade só tem as camisas, Ipirá também se viu obrigada a fazer algumas contratações para reforçar seu time, mas ainda assim continuou a querer prestigiar sua “prata da casa” e para um planteu de 36, convocou 28 atletas filhos de Ipirá, numa demonstração de que é importante se fazer um time forte, com condições de brigar pelo título, mas não pode se perder o projeto de fortalecimento do futebol local com a valorização de nossos atletas.
Mais será que mesmo tendo que fazer algumas contratações de jogadores de outros municípios para reforçar a equipe, Ipirá tem que perder sua identidade no futebol de ser “um celeiro de bons jogadores”? O que mudo?
Fazemos esta pergunta, porque ficamos tristes quando nos vem a notícia de que alguns atletas, filhos de Ipirá, que foram convocados para servirem a seleção de Ipirá, se negaram a se apresentar, alegando que precisava antes ter uma conversa com a diretoria da Liga para exporem suas condições. O mercenarismo que se implantou hoje no futebol amador acabou com o amor a camisa. Não se senti mais a alegria de ver a torcida gritar seu nome das arquibancadas e se jogar por prazer. É lamentável, mas alguns só querem saber o que está no seu bolso.
Que saibamos valorizar aqueles que por amor irão servir nossa seleção e por força das circunstâncias, saibamos receber bem aqueles que virão, mesmo ganhando seus salários, reforçar nossa equipe e avante Ipiraaaaaaaaaaaaaá.
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